sexta-feira, 10 de junho de 2011

FÁBULA ATUALIZADA DOS TRES PORQUINHOS

por Márcio José Rodrigues

Para começar esta história, devo dizer que nunca entendi porque três porquinhos domésticos estavam morando em uma floresta cheia de armadilhas e um lobo mau que só desejava comê-los.


Como porquinhos domésticos, não se desgastavam em trabalhar,
já que  estavam acostumados a ser alimentados e para eles nem interessava de onde saia a comida farta e fácil.

O caçula chamava-se Cícero e passava os dias tocando flauta e dançando. Heitor, o do meio, um exímio violinista. O mais velho, não tinha nada de romântico . Como era mesmo nome? Ah! Começava com a letra pê.... Prático, isso!
 Prático era o nome do porquinho mais velho. Prático, prudente, previdente, prevenido, precavido, ao saber que um lobo mau andava rondando a floresta para comê-los, foi morar na casa mais forte, uma verdadeira fortaleza capaz de blindar qualquer morador que nela se alojasse.

Na história que gente aprendeu, Cícero, o flautista, construiu um casebre de gravetos e palha, Heitor o violinista, uma de madeira e Prático, uma forte casa de tijolos e argamassa de cimento.

Como todo mundo pensa que já sabe o enredo, espera que lobo mau destrua a casa de gravetos, depois a de madeira e esbarre por fim na fortaleza do porquinho sabido.

Pois foi a maior surpresa!

Lobo Mau começou o ataque exatamente pela fortaleza e comeu o porquinho mais sabido. Agora ficou bem mais fácil atacar a casinha de madeira e depois a de palha.

Tem algo novo muito estranho acontecendo na floresta.

Como, pôde Lobo Mau inverter o curso da fábula?

Dizem que foram uns fofoqueiros que escreveram coisas, espalham as notícias por toda a floresta e acabaram revelando um buraco secreto na parede.

Um comentário:

Anônimo disse...

Eu estava me segurando de fazer comentários sobre suas crônicass,pois já estou me sentindo o próprio pão-de-ló.
Mas essa dos três porquinhos mexeu muito. Afinal, como terminava uma boa fábula de Ésopo:
mais vale um (rato) magro no mato do que um gordo na barriga do gato. Só que o Ésopo não sabia que junto ia um patrimônio acumulado de 20 milhões.
Aí ele aplicaria aquela das rãs que queriam um rei e que no caso é uma rainha, ja que presidente não tem feminino.
Vou m'embora prá Campinas...
vou viver o meu quinhão.
Por ora sigo, traquinas,
até outra ocasião.
Fico a procura das minas
até formar meu bilhão.
PT Saudações Social iscas.

Um abração, meu irmão Márcio.
Com carinho do Jotamigo