quinta-feira, 22 de novembro de 2012

CASA DA GENTE



este é um convite irrecusável
para uma noite divertida entre amigos
música, bons papos, tira-gostos e uma  cerveja gelada.

DEK 901
MAR GOSSO 
QUARTA FEIRA 28/11 às 20:00 h 

Uma noite de autógrafos com  autores do Grupo Carrossel das Letras e República dos Autores, focando o livro 
"TÃO LONGE TÃO PERTO III"

O evento visa auxiliar IRMÃ MARIA na construção da 
CASA DA GENTE
creche e escola no bairro Barbacena em Laguna.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

O SENHOR DAS ARACUÃS


Texto porMàrcio José Rodrigues

Aracuã é uma ave galiforme, Ortalis guttata,  comum em Laguna, Brasil, onde existem ainda alguns bandos nas poucas matas das colinas que circundam a cidade.
De cor marrom, camufla-se perfeitamente com a folhagem do arvoredo. Chega a medir 50 cm e pesar até 700 g e por isso muito caçada e em risco de extinção.
Seus gritos são ouvidos em época e acasalamento e em situação de alarme.
Costumam anunciar com antecedência a mudança dos ventos se sul para nordeste e vice-versa, conforme cantem pela manhã ou à tardinha.
A Aracuã, por sua beleza e seus gritos alegres, bem que poderia ser oficializada como ave símbolo da cidade e todas as matas do seu habitat serem tombadas como reserva ecológica intocável.

FABIO LUZ,  o Pirata, é curitibano radicado em Laguna e dedica-se como artista, entre a performance de bucaneiro e artista plástico desenhista, exímio caricaturista em trabalhos a crayon, além de pintura. Costuma circular pelas praias da cidade e em localidades em festa ou eventos nos municípios do sul, onde executa seus desenhos “a la prima”. Sua parceira em muitas andanças ciclísticas é sua filha GIOVANNA de 6 anos, que o acompanha em brincadeiras e está se revelando como uma fotógrafa precoce.

O que o “Pirata” tem a ver com as aracuãs?
É que entre eles formou-se um admirável laço de confiança que as faz virem comer em sua mão, nos fundos de sua casa na orla da mata do bairro Campo de Fora. As fotografia tiradas por Giovanna e Fábio falam por si mesmas.




quinta-feira, 1 de novembro de 2012

CHAMAS

Imagem Google

por José Fidalgo

Inflaste a chama que flameja
E clama por uma palha
Sem que caiba o que não calha
E que arde sem sobejo.


Por detrás de tanto esforço
Um pedaço de desejo
O clamor de um solfejo
Então canta sem remorso


Cada qual na sua medida
Cada riso, cada gesto
Sem medir qualquer palavra.


Quem dera, uma despedida
Um adeus, ou um regresso
Nada em vão, pois tudo passa.


SOBRE JOSÉ FIDALGO*
poeta lagunense da nova geração, acadêmico da Universidade Federal e Santa Catarina.
* pseudônimo