segunda-feira, 16 de abril de 2012

LAGUNIDADE - PONTE DA CABEÇUDA


 Decisões tão intempestivas quanto inexplicáveis partindo do General JORGE FRAXE Diretor nacional do DNIT, são extremante prejudiciais à concretização da BR 101 aqui no sul de Santa Catarina. 


General Jorge Fraxe

Empresas abandonam os canteiros de obras, dispensam funcionários, recolhem equipamentos e desfazem contratos.


A bancada federal de santa Catarina, bem que poderia pressionar o poder executivo e fazer o DNIT repensar a atitude.

A morosidade das obras num trecho tão pequeno entre Laguna e Tubarão é um desafio à paciência do mais pacato cidadão.
Espaço totalmente plano, aberto, largo e de apenas 24km de extensão consome a maior parte do tempo de uma viagem Porto Alegre Florianópolis, que chega a retardar até 3 horas.


Para os cofres públicos, o que se gasta com as gambiarras provisórias de desvios e retrocessos, já deve ter ultrapassado muito mais que o custo da obra.


Além de prejuízos materiais aos veículos, principalmente os pesados , a rodovia é uma matadora contumaz, ceifadora de vidas preciosas que não aparecem em planilhas financeiras da república.


Agora, nova bomba saída da lavra do general.


Suspensão da licitação e descontinuidade da construção da ponte sobra as Lagoas Imaruí e Santo Antônio entre as localidades de Cabeçuda e Laranjeiras.
Na verdade, a ponte é entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul, entre o Brasil e Mercosul.
Esta obra é de todo especial, posto que, estaiada, não oferece risco ecológico para o meio ambiente lacustre, deixando livre o fluxo das marés.
Qualquer projeto que utilize aterros deve ser veemente rechaçado.


Lagunenses, o preço da liberdade é a eterna vigilância.

PROJETO DA NOVA PONTE DE ACORDO COM A ECOLOGIA DO SISTEMA LACUSTRE.

OBSERVE O AÇOREAMENTO DAS LAGOAS COM O ATERRO DA ATUAL PONTE. O FLUXO DAS ÁGUAS FOI ESTRANGULADO, O QUE ESTÁ MATANDO AS LAGOAS IMARUÍ E MIRIM.

11 comentários:

Anônimo disse...

Devemos fazer um protesto na rodovia.
Com Ano eleitoral devemos pedir para os interessados(Políticos) + agilidade na liberação da verba para iniciar as obras.
Jorge Anastasiadis

saletefigueredo disse...

marcio mt linda nossa laguna e uma pena que esta tao lentas as obras,

Jorge Freitas disse...

Parabéns Mestre Marcio . Esta reportagem sua foi sensacional.
Merece todo o nosso apoio e respeito.
Pena que estes políticos imbecís não pensam e não enxergam desta maneira.

DOCMARCIO disse...

Um freio a mais na velocidade de circulação das águas e teremos um fenômeno chamado EUTROFICAÇÃO - apodrecimento, geração massiva de bactérias, consumo extremo de oxigênio e a morte.

DBergmann - Design Visual disse...

Repostei em www.dbergmann.com.br
vamos nos organizar para um manifesto?

Clarisse Carvalho disse...

O país está parado por causa de uma cabeça retrógrada. Como se tira um general que colou na cadeira?

Mário Zanella Brasiliense disse...

Márcio:
Muito bom o seu trabalho sobre a ponte da Cabeçuda. Com sua permissão, teço os seguintes comentários:
1- O aterro realizado entre as lagoas do Imaruí e Santo Antonio foi uma obra criminosa, para dizer o mínimo.
O que deveria ter sido feito ali seria uma ponte de fora a fora, isto é, de margem a margem, deixando livre o fluxo das águas.
Bem, e agora? Chorar sobre leite derramado? Remover o aterro? Impraticável.
2 – O pior, Márcio, é que parece que continuam a derramar o leite. Veja: todo engenheiro civil sabe que uma ponte estaiada é uma obra caríssima. Como lagunense e engenheiro civil, faço então a pergunta: para quê, por quê uma ponte estaiada naquele local? Por causa da navegação? Que navegação? Das canoas dos pobres pescadores?
Deve ser construída ali uma ponte, sim. Mas sem aquele trecho estaiado: a ponte lógica e econômica seria uma ponte contínua, do tipo convencional, de margem a margem.
Resumindo Márcio:
1- O crime já foi perpretado: o aterro entre as lagoas está lá.
2- Nova estupidez porém está se preparando: para quê uma ponte estaiada? Para dar passagem a canoas?
3- Mas ainda há tempo: elimine-se do projeto o trecho estaiado e faça-se a ponte convencional em toda a sua extensão. O bom senso, a lógica, a economia, a Lagunidade, a Brasilidade e as novas gerações agradecerão.
Um abraço,
Mário Zanella Brasiliense
Lagunense e engenheiro civil.

DOCMARCIO disse...

Mário, concordaria com você, se a ocupação do bairro da Cabeçuda não inviabilizasse a duplicação da pista. Talvez somente, um viaduto gigante sobre a estrada existente. Não há mais espaço para isso. A ponte, realmente, só pode possuir aquele traçado sobre a Lagoa.Um abração com a minha alegria de vê-lo comentando a matéria com lucidez e detalhes.

Alex Pereira disse...

Caro Dr. Márcio, todos os comentários são muito pertinentes. Mas há algo que devemos observar também. Existem muitas pessoas, que se dizem "dos nossos", puxando Laguna pra baixo. Quando têm oportunidades, não mexem "um graveto" por nossa terra. Ao contrário, puxam a "brasa pro seu assado". Principalmente políticos (de fora, lógico, pois não temos um representante sequer), que adoram desfrutar de nossas belezas no Verão, mas para brigar por Laguna... nem pensar. Adoram caminhar no Mar Grosso, bater papo, dar tapinha nas costas dos frequentadores (possíveis eleitores) mas na hora de defender nossos interesses, desaparecem. Será que estamos abandonados à nossa própria sorte?? Até quando??

Mário Zanella Brasiliense disse...

Márcio, creio que não me fiz entender. Tentando esclarecer:
Não questiono o traçado proposto para a nova ponte.
Questiono é a necessidade daquele trecho estaiado, pelos motivos que mencionei.
A ponte deveria ser toda ela igual, de fora a fora, em toda a sua extensão, sem qualquer trecho estaiado.
A economia seria substancial!
Abraços.

DOCMARCIO disse...

Mario, também acho que não não me fiz entender.
Tua colocação é pertinente. A maior preocupação no projeto é que as águas fluam livremete para oxigenar as lagoas.