“A angústia de ter perdido não supera a alegria de ter possuído.”
(Santo Agostinho.)
por Márcio José Rodrigues.
Foi uma grande alegria ter convivido contigo.
Pena que o tempo passou tão depressa.
Nem tivemos chance de nos conhecermos melhor.
Mas, foi bom muito ter te conhecido o quanto pudemos.
Ao teu lado, esquecíamos as tristezas e ao teu redor se formava
Um halo de alegria pura que se guardou na memória e no coração.
Tua vida toda foi colocar teus talentos a serviço.
Ninguém houve, que precisasse,
Que a tua turma não atendesse
Providenciando o sucesso dos churrascos
Inigualáveis, nos aniversários e casamentos.
Festas da paróquia, noites incontáveis
Ao pé do fogo, sem sequer por um minuto,
Deixar-te descuidar da qualidade e do sabor,
O amor colocado acima de tudo
Para que rodos ficassem felizes.
Exististe assim para os amigos, os conhecidos
E como um farol, brilhou sempre
Esta luz em tua família.
Nem nos momento de sofrimento,
Quando teus passos precisavam de apoio
Para caminhar pelas ruas,
Mesmo assim, nunca deixaste de sorrir
Como uma criança que está aprendendo a andar,
Como se fosse a alegria da primeira vez.
Perder alguém como tu, dói mais.
Agora que estás liberto dos fardos pesados
Que o fim da tua vida te impôs,
Caminhas leve o caminho dos livres
Para colher os frutos maduros
Das sementes que plantaste
Num lugar onde está pronta a festa,
“Onde o Pai mandou preparar-te um banquete
E o teu cálice de vinho transbordará.”
GONÇALO DA SILVA BARBOSA , comerciante, viveu 80 anos em Laguna, Brasil, onde deixou por onde passou suas marcas de alegria e tratamento cordial com todas as pessoas. Participou intensamente da vida da comunidade, na Igreja Católica, na Irmandade do Santíssimo Sacramento e de Santo Antônio, na Maçonaria, sempre a serviço. Pescador sem mentiras, folião nos carnavais, soube dosar muito bem sua existência com honestidade a qualquer prova e dedicação à família.
Gonçalo nos deixou mais tristes e a cidade mais vazia, no último 16 de outubro.
Um abração para Salete, Ana Maria, Ângela, Albinha, Gonçalinho e para toda a família. Um beijo especial para Érika.
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Este xerne pesou mais de 200 kg |