Roseana tenta explicar, em vão, investimento milionário na Beija-Flor
O patrocínio à Beija-Flor é uma forma travestida de culto à personalidade.
Roseana no lançamento do carnaval
Edição Gterra
Parafuso solto – Governadora do Maranhão, o mais pobre estado brasileiro, Roseana Sarney parece não se importar com a miséria que marca o cotidiano da maioria dos habitantes da terra do arroz de cuxá. Sem convencer até mesmo o mais ignaro dos seres humanos, a inquilina do Palácio dos Leões, sede do Executivo local, tentou explicar, na segunda-feira (13), sua decisão de despejar dinheiro oficial (R$ 9,5 milhões) na escola de samba Beija-Flor, de Nilópolis, que entrará na Avenida Marquês de Sapucaí sob o enredo “São Luís – O Poema encantado do Maranhão”.
“Nosso objetivo é fortalecer o Carnaval e a cultura maranhense. Apoiar o desfile da Beija-Flor é uma maneira de ampliar a divulgação da cultura, das belezas e riquezas do nosso estado para todo o país, com a expectativa de atrair renda e emprego através do fortalecimento do turismo. A partir dessa iniciativa, os próximos carnavais deverão ser ainda mais empolgantes, com nossas brincadeiras tradicionais ganhando destaque e se consolidando no cenário nacional”, disse a governadora.
Roseana Sarney pode dizer o que bem quiser para justificar sua decisão, mas torrar 15.273 salários mínimos – dinheiro do povo maranhense – é uma monstruosa insanidade, principalmente se considerarmos que no Maranhão há um sem fim de problemas decorrentes da inoperância do Estado, como, por exemplo, falta de leitos hospitalares.
Contaminada pelos dogmas ditatoriais que emoldura o clã comandado por seu pai, o senador José Sarney (PMDB-AP), a governadora Roseana não convence ao declarar que o suado dinheiro do contribuinte ajudará a divulgar o Carnaval maranhense em todos os cantos do planeta, quando na verdade os espectadores do maior espetáculo da Terra estarão focados nas desnudas que atravessarão o sambódromo carioca. O patrocínio à Beija-Flor é uma forma travestida de culto à personalide.
“Nosso objetivo é fortalecer o Carnaval e a cultura maranhense. Apoiar o desfile da Beija-Flor é uma maneira de ampliar a divulgação da cultura, das belezas e riquezas do nosso estado para todo o país, com a expectativa de atrair renda e emprego através do fortalecimento do turismo. A partir dessa iniciativa, os próximos carnavais deverão ser ainda mais empolgantes, com nossas brincadeiras tradicionais ganhando destaque e se consolidando no cenário nacional”, disse a governadora.
Roseana Sarney pode dizer o que bem quiser para justificar sua decisão, mas torrar 15.273 salários mínimos – dinheiro do povo maranhense – é uma monstruosa insanidade, principalmente se considerarmos que no Maranhão há um sem fim de problemas decorrentes da inoperância do Estado, como, por exemplo, falta de leitos hospitalares.
Contaminada pelos dogmas ditatoriais que emoldura o clã comandado por seu pai, o senador José Sarney (PMDB-AP), a governadora Roseana não convence ao declarar que o suado dinheiro do contribuinte ajudará a divulgar o Carnaval maranhense em todos os cantos do planeta, quando na verdade os espectadores do maior espetáculo da Terra estarão focados nas desnudas que atravessarão o sambódromo carioca. O patrocínio à Beija-Flor é uma forma travestida de culto à personalide.