AO QUE FICA
por Marco Antônio Duarte Rodrigues
Na hora do adeus mais doloroso, Tem-se uma certeza: A vida não é justa! E não é! Lembra que a Justiça é feita pelos humanos, Não por amor, Mas por sobrevivência e agonia. A Justiça, este sistema, É contratada pelos homens E a vida, esta caprichosa, Nem liga para esta assentada. Só te resta ter a esperança, Que desse fardo tão agressivo, Tenhas corcunda de couro grosso Para que a dor, Esta indelével companheira, Permita distrair-te Por em alguns momentos Desta crua existência.
postagem por márcio josé rodrigues
4 comentários:
A vida obedece a leis universais, A sociedade dos humanos não é justa. A existência permite momentos de grande alegria e satisfação que chegam a esboçar a felicidade. O poema é belo, mesmo que eu prefira uma visão mais otimista.
Olá Marcio,
Belíssimo texto. Parabéns meu amigo.
Um abraço,
Atanazio Lameira
Quem diria o Marquinho enveredou pela veia poética do pai !!
Por estas pessoas, que tenho muito orgulho de ser lagunense.
Abraços
Clarisse Remor
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