Com o tema "Fraternidade e Tráfico Humano" a CNBB, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, abriu hoje, 4ª feira de Cinzas em Brasília, a Campanha da Fraternidade 2014, cujo lema é uma citação de São Paulo aos Gálatas "É para a liberdade que Cristo nos libertou".
Dom Leonaro Ulrich Steiner, bispo auxiliar de Brasília abriu a campanha na presença do Ministro da Justiça José Eduardo Cardoso, da Pastora Romi Márcia Bencke, do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs, representantes do OAB, e outras autoridades.
A Igreja Católica este ano chama a atenção para todos os tipo de de tráfico de pessoas, seja para a exploração da prostituição, adoção de crianças para transplantes de órgãos ou mesmo, trabalho escravo.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, disse que
"o governo se une à CNBB e às demais entidades na luta contra o tráfico de pessoas. Para o ministro, o Estado deve reagir frente a essa realidade.
“É inaceitável um crime como o tráfico humano e que pessoas sejam tratadas como objetos, como escravos. Não importa a modalidade deste crime. Ele tem que ser objeto de uma reação muito forte da sociedade moderna, do Estado moderno”, completou o ministro.
Como então o Sr. Ministro explica o tráfico de médicos cubanos para o Brasil, cujo salário de R$ 10.000,00 não é recebido integralmente, sendo a maior parte, cerca de 80% repassado diretamente ao governo de Cuba?
Isso é Trabalho Escravo ( ser obrigado a trabalhar sem receber seu próprio salário e dele dispor livremente).
Por que as famílias desses médicos não podem vir com eles, mas permanecendo vigiadas como reféns em Cuba, para evitar que fujam do regime?
Como o governo brasileiro de Dilma Rousseff, permite esta atrocidade, mesmo diante da Constituição do Brasil que julga o trabalho escravo como crime?
“A Campanha da Fraternidade vai chamar a atenção para essa grande chaga que é a opressão, o abandono, em uma sociedade estruturada sob bases injustas, visando apenas o consumismo e o capitalismo. Que cada brasileiro nesta campanha, lute pelo desaparecimento do tráfico humano”, disse o representante da OAB, Marcelo Laverence Machado.
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