por márcio josé rodrigues.
Sou pai de 4 universitários, 3 deles, da Universidade Federal de Santa Catarina.
Também sou professor com experiência em Biologia e Pós-graduação em Metodologia do Ensino.
Também fui aluno em Odontologia na UFSC onde me formei.
Sei que as universidades sempre foram centro de excelência em saber e discussão de ideias e isso é a sua vida. Se lhe tirarem essa prerrogativa, melhor fechá-la. É de lá que vertem as revoluções culturais, os líderes políticos (pelo menos, deveriam), as inovações tecnológicas, a pesquisa, as correntes filosóficas, as mudanças e o dinamismo do mundo.
Dela emergem cinco tipos de indivíduos diplomados:
1. Os Gênios - são aqueles que ganham o Prêmio Nobel;
2. Os Brilhantes - escritores, poetas, técnicos avançados, pesquisadores, médicos notáveis, professores notáveis;
3. Os Bons - profissionais liberais de bom desempenho, administradores, bons professores, que ainda fazem alguma diferença no ambiente onde militam;
4. Os medíocres - que passam em concursos públicos, desempenham suas vidinhas sem maiores ambições:
5. Os imbecis diplomados, que passam a vida acadêmica gazeando aulas, participando assiduamente das intermináveis festas e bacanais acadêmicos, frequentadores de inferninhos, consumidores de drogas ilícitas, notadamente a maconha. Passaram o tempo enganando e roubando seus pais do interior, corretos e assíduos na remessa da mesada pontual e sagrada. Depois de egressos, se fosse exigido um exame de ordem, jamais poderiam exercer a profissão, por incompetência. São esses que se enrolam nas pernas dos políticos, ganham cargos de mando e até importantes e viram burocratas.
Infelizmente, são um número assustador, sustentados pelo governo federal, com o dinheiro do povo.
E olhem, que não falei das faculdades particulares.
O campus da Universidade Federal de Santa Catarina é hoje um centro crônico de comércio de drogas ilícitas, distribuição e consumo. É o principal mantenedor da fortuna dos traficantes da área com o dinheiro dos pais. São os imbecís que sustentam a narco-rede e que além do mais ignominioso, emprega crianças, formando precocemente bandidos, assassinos e traficantes mirins.
Mais um agravo, o campus mantém a distribuição para os bairros da periferia numa macabra extensão universitária e o pior, expõe as crianças do Colégio de Aplicação ao contágio, pois é sabido que existem alunos que chegam alterados em sala de aula.
O campus, principalmente depois do entardecer virou um lugar de medo, de assaltos, de roubos, até para quem demanda o Hospital Universitário.
Todo administrador sabe que problemas se resolvem, quando possível, em três fases:
A curto prazo- com urgência e prioridade.
A médio prazo- , quando se dispõe de certo tempo para analisar melhor certos aspectos e prover recursos e meios.
A longo prazo- , como uma religião. diuturnamente, sem trégua.
Para isso é preciso coragem para querer e por em prática os quatro pontos cardeais do combate ao consumo ilícito e ao tráfico dos entorpecentes:
Prevenção, educação, recuperação e repressão aplicados concomitantemente.
A reitoria da UFSC sabe o que é isso.
A Universidade perdeu seu foco educacional, está aceitando o jogo do traficante dentro do campus, deixando escapar vidas, existências preciosas de jovens promissores e dilapidando recursos públicos.
Se ignorar, está virando cúmplice.
Quanto aos defensores dessa baderna, devo dizer que, o momento em que um chefe não consegue desempenhar sua função é o momento da intervenção federal.
Em caso de droga, chamem a polícia.
Bem assim.
domingo, 30 de março de 2014
sexta-feira, 7 de março de 2014
DIA INTERNACIONAL DA MULHER
por márcio josé rodrigues
Hoje foi um daqueles dias diferentes dos demais.
Uma espécie de retrato muito bem focado da vida como ela é.
Houve tristeza na despedida de amigo, houve outro amigo que nos socorreu no momento preciso, houve pequenas e grandes alegrias, enormes alegrias.
Nosso caçula, aquele que se formou em direito há duas semanas, hoje recebeu o resultado de sua aprovação nas provas do OAB, a Ordem dos Advogados do Brasil.
Temos então um advogado, coisa de grande júbilo, mas também algo que eu a mãe dele já tínhamos certeza aqui no coração.
Hoje também é a véspera do DIA INTERNACIONAL DA MULHER.
Sou um daqueles felizardos que poderia focar dezenas delas entre esposa, irmã, filhas, primas, sobrinhas, amigas, uma heroína que só existe em minha cidade, colegas de trabalho, um leque maravilhoso delas.
Mas, hoje desejo centrar minha atenção sobre uma muito especial, a namorada desse nosso filho, Amanda.
É dela aquele rosto lindo que aparece na foto que ilustra este texto.
Tem tudo para encantar a gente. É muito feminina, irradia simpatia natural, carinho espontâneo e envolvente, doçura, certos ângulos de visão que parecem fragilidade.
Mas também é uma mulher de seu tempo, dos novos tempos.
Empreendedora, caráter firme e muito bem estampado, capaz de lutar e andar firme em busca de seus objetivos, que são transparentes, dignos e honrados, centrados na criatividade e no trabalho árduo.
Além desse cumprimento, por achá-la digna de representar a mulher moderna, também vai um afetuoso manifesto de ternura, pelo que tem sido para todos nós.
Quem meu filho beija, minha boca adoça, diz o aforismo popular tão verdadeiro.
Amanda, Mandinha, tem algo a ver com a felicidade do nosso filho, um grande apoio em horas mais difíceis, companheira de risos e papos furados em horas amenas, ombro acolhedor.
Um sorriso lindo que ilustra muito bem o lado luminoso deste dia.
quarta-feira, 5 de março de 2014
CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2014 - FRATERNIDADE E TRÁFICO HUMANO
por Márcio José Rodrigues
Com o tema "Fraternidade e Tráfico Humano" a CNBB, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, abriu hoje, 4ª feira de Cinzas em Brasília, a Campanha da Fraternidade 2014, cujo lema é uma citação de São Paulo aos Gálatas "É para a liberdade que Cristo nos libertou".
Dom Leonaro Ulrich Steiner, bispo auxiliar de Brasília abriu a campanha na presença do Ministro da Justiça José Eduardo Cardoso, da Pastora Romi Márcia Bencke, do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs, representantes do OAB, e outras autoridades.
A Igreja Católica este ano chama a atenção para todos os tipo de de tráfico de pessoas, seja para a exploração da prostituição, adoção de crianças para transplantes de órgãos ou mesmo, trabalho escravo.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, disse que
"o governo se une à CNBB e às demais entidades na luta contra o tráfico de pessoas. Para o ministro, o Estado deve reagir frente a essa realidade.
“É inaceitável um crime como o tráfico humano e que pessoas sejam tratadas como objetos, como escravos. Não importa a modalidade deste crime. Ele tem que ser objeto de uma reação muito forte da sociedade moderna, do Estado moderno”, completou o ministro.
Como então o Sr. Ministro explica o tráfico de médicos cubanos para o Brasil, cujo salário de R$ 10.000,00 não é recebido integralmente, sendo a maior parte, cerca de 80% repassado diretamente ao governo de Cuba?
Isso é Trabalho Escravo ( ser obrigado a trabalhar sem receber seu próprio salário e dele dispor livremente).
Por que as famílias desses médicos não podem vir com eles, mas permanecendo vigiadas como reféns em Cuba, para evitar que fujam do regime?
Como o governo brasileiro de Dilma Rousseff, permite esta atrocidade, mesmo diante da Constituição do Brasil que julga o trabalho escravo como crime?
“A Campanha da Fraternidade vai chamar a atenção para essa grande chaga que é a opressão, o abandono, em uma sociedade estruturada sob bases injustas, visando apenas o consumismo e o capitalismo. Que cada brasileiro nesta campanha, lute pelo desaparecimento do tráfico humano”, disse o representante da OAB, Marcelo Laverence Machado.
QUARESMA É TEMPO DE CONVERSÃO
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