Juarez pai e filho, no Estádio da Ressacada- Florianópolis. Brasil. |
Nasci em 1979 e em 83 ele já me levava aos jogos do Avaí.
Naquela época, descobri
que ir ao estádio era um programa a tanto, não por causa do meu time do
coração, pois pela minha pouca idade, não entendia o que era lateral,
escanteio, impedimento, etc... Mas era feliz em estar lá, pelo simples motivo
de passar aquelas duas horas de jogo flertando com a barraquinha de cachorro
quente, churrasquinho de gato, regado de boas doses de Coca-Cola.
Em 88, ao lado dele, vi pela primeira vez meu time ser campeão do Estado. Pra mim foi a Glória.
Já aos 15 anos, íamos e voltávamos juntos ao estádio, mas lá dentro, ele ficava com os amigos dele e eu com os meus. Até que certo dia, um amigo me viu entrando na Ressacada com meu pai e perguntou: Tu vens sempre aos jogos com teu pai?
Eu, com certa vergonha, disse que sim. E pra minha surpresa, recebi como resposta a seguinte lição de vida: Sempre quis vir ao estádio com meu pai, mas não tive essa oportunidade, pois ele morreu muito cedo....
De lá pra cá, vimos nosso time ganhar e perder muitas vezes, subir e descer de divisão. E o cachorro quente e o churrasquinho de gato, que agora são regados por boas latas de cerveja gelada, não se tornaram menos importantes, pois neles, descontamos o nervosismo habitual que todo jogo do Avaí nos proporciona.
Hoje moramos longe da Ressacada e não vamos mais ao estádio com freqüência. A disposição dele já não é a mesma pra esse tipo de evento, a barriga já não o deixa vestir com elegância o nosso manto sagrado, sendo a prova que o churrasquinho de gato e o cachorro quente ainda se fazem freqüentes nessa nossa jornada pra lá de esporádica.
Mas em mim, hoje fica a certeza, a alegria e os meus sinceros agradecimentos, de ter vivido, ao lado do meu pai, esses bons momentos.
Já diz o ditado: Só aprendemos a dar valor depois que a gente perde, não é mesmo?
Ahhhh ditado, você não sabe como ainda é bom o cachorro quente e o churrasquinho de gato ao lado de dele sofrendo pelo nosso Avaí.
Valeu por mais essa, PAI !!!
Em 88, ao lado dele, vi pela primeira vez meu time ser campeão do Estado. Pra mim foi a Glória.
Já aos 15 anos, íamos e voltávamos juntos ao estádio, mas lá dentro, ele ficava com os amigos dele e eu com os meus. Até que certo dia, um amigo me viu entrando na Ressacada com meu pai e perguntou: Tu vens sempre aos jogos com teu pai?
Eu, com certa vergonha, disse que sim. E pra minha surpresa, recebi como resposta a seguinte lição de vida: Sempre quis vir ao estádio com meu pai, mas não tive essa oportunidade, pois ele morreu muito cedo....
De lá pra cá, vimos nosso time ganhar e perder muitas vezes, subir e descer de divisão. E o cachorro quente e o churrasquinho de gato, que agora são regados por boas latas de cerveja gelada, não se tornaram menos importantes, pois neles, descontamos o nervosismo habitual que todo jogo do Avaí nos proporciona.
Hoje moramos longe da Ressacada e não vamos mais ao estádio com freqüência. A disposição dele já não é a mesma pra esse tipo de evento, a barriga já não o deixa vestir com elegância o nosso manto sagrado, sendo a prova que o churrasquinho de gato e o cachorro quente ainda se fazem freqüentes nessa nossa jornada pra lá de esporádica.
Mas em mim, hoje fica a certeza, a alegria e os meus sinceros agradecimentos, de ter vivido, ao lado do meu pai, esses bons momentos.
Já diz o ditado: Só aprendemos a dar valor depois que a gente perde, não é mesmo?
Ahhhh ditado, você não sabe como ainda é bom o cachorro quente e o churrasquinho de gato ao lado de dele sofrendo pelo nosso Avaí.
Valeu por mais essa, PAI !!!
Juarez Medeiros Filho é advogado e reside em Florianópolis.
É filho de Juarez e Liane, oriundos de tradicionais familiais lagunenses, Medeiros, Fonseca , Mattos e Siqueira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário