quinta-feira, 1 de novembro de 2012

CHAMAS

Imagem Google

por José Fidalgo

Inflaste a chama que flameja
E clama por uma palha
Sem que caiba o que não calha
E que arde sem sobejo.


Por detrás de tanto esforço
Um pedaço de desejo
O clamor de um solfejo
Então canta sem remorso


Cada qual na sua medida
Cada riso, cada gesto
Sem medir qualquer palavra.


Quem dera, uma despedida
Um adeus, ou um regresso
Nada em vão, pois tudo passa.


SOBRE JOSÉ FIDALGO*
poeta lagunense da nova geração, acadêmico da Universidade Federal e Santa Catarina.
* pseudônimo

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