Passeio em Petrópolis |
Texto por Márcio José Rodrigues Filho
Ah, palavras...
Um soneto shakespeariano, rebuscado e cheio de aliterações, talvez não seja suficiente para demonstrar a admiração que tenho por este cara.
Doutor Marcio Rodrigues, Professor Márcio, Doc Márcio (Barão e Conde, título que omite por humildade), ou aquela famigerada alcunha – que, aos desavisados, ele detesta! Tais vocativos não me servem. Valho-me do mais significativo, do mais simbólico e grato: PAI.
Pai valente, que jamais fugiu à luta. Sempre com o mesmo escopo: fornecer uma boa educação aos filhos e uma vida digna à família. Se cometeste um erro em nossa criação, certamente foi o de nos dar carinho demais.
Teus frutos cresceram, são maduros (ou nem tanto, por opção, muito embora permanecer eternamente uma criança brincalhona não tenha lá muito a ver com maturidade, mas com a tentativa de não descer do topo dos pelos do coelho e estão prontos para a vida (ou quase).
Somos gentis, turrões, amorosos e leais. Brigamos entre a gente, mas logo deixamos de lado aquela rusga familiar boba de lado. Perdoamos uma, duas, três, setenta vezes sete...
Além de todos os valores éticos que me passaste (a ser grato, inclusive), aprendi contigo a gostar de Mercedes Sosa, Richard Wagner, Verdi, Beatles, Clara Nunes, Beethoven, a apreciar Van Gogh e diferenciar Manet de Monet. A admirar Guernica. Acabei deixando o Julio Verne de lado por preferir o Pato Donald... Coisa de criança ingênua. Mas valeu a tentativa.
Meu velho, meu parceiro, meu brother, meu grande amigo, meu pai. Mais uma primavera se passa. Que tenhas muita saúde e “moedas no bolso” para gastar, para que eu possa desfrutar de tua companhia e possas me ensinar ainda mais.
E que tenhas ainda muita paciência para aguentar as birras de teu eterno filhote Marcinho. Um grande beijo. Feliz aniversário.
Nota do blog:
Márcio José Rodrigues Filho é acadêmico de Direito na Universidade Federal de Santa Catarina.
"moedas no bolso" - anos de vida que ainda temos para viver ou "gastar".
Um soneto shakespeariano, rebuscado e cheio de aliterações, talvez não seja suficiente para demonstrar a admiração que tenho por este cara.
Doutor Marcio Rodrigues, Professor Márcio, Doc Márcio (Barão e Conde, título que omite por humildade), ou aquela famigerada alcunha – que, aos desavisados, ele detesta! Tais vocativos não me servem. Valho-me do mais significativo, do mais simbólico e grato: PAI.
Pai valente, que jamais fugiu à luta. Sempre com o mesmo escopo: fornecer uma boa educação aos filhos e uma vida digna à família. Se cometeste um erro em nossa criação, certamente foi o de nos dar carinho demais.
Teus frutos cresceram, são maduros (ou nem tanto, por opção, muito embora permanecer eternamente uma criança brincalhona não tenha lá muito a ver com maturidade, mas com a tentativa de não descer do topo dos pelos do coelho e estão prontos para a vida (ou quase).
Somos gentis, turrões, amorosos e leais. Brigamos entre a gente, mas logo deixamos de lado aquela rusga familiar boba de lado. Perdoamos uma, duas, três, setenta vezes sete...
Além de todos os valores éticos que me passaste (a ser grato, inclusive), aprendi contigo a gostar de Mercedes Sosa, Richard Wagner, Verdi, Beatles, Clara Nunes, Beethoven, a apreciar Van Gogh e diferenciar Manet de Monet. A admirar Guernica. Acabei deixando o Julio Verne de lado por preferir o Pato Donald... Coisa de criança ingênua. Mas valeu a tentativa.
Meu velho, meu parceiro, meu brother, meu grande amigo, meu pai. Mais uma primavera se passa. Que tenhas muita saúde e “moedas no bolso” para gastar, para que eu possa desfrutar de tua companhia e possas me ensinar ainda mais.
E que tenhas ainda muita paciência para aguentar as birras de teu eterno filhote Marcinho. Um grande beijo. Feliz aniversário.
Nota do blog:
Márcio José Rodrigues Filho é acadêmico de Direito na Universidade Federal de Santa Catarina.
"moedas no bolso" - anos de vida que ainda temos para viver ou "gastar".